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Sentimentos de emoção e nostalgia marcam a mesa de ex-alunos da UFF


Karen Rodrigues


A 15ª edição do Controversas terminou com a mesa queridinha do evento. A “Prata da Casa” reúne ex-alunos do curso de Jornalismo da UFF para conversar sobre temas de interesse dos atuais estudantes, como a entrada no mercado de trabalho, as experiências durante o curso, a busca por estágio e até a produção do Trabalho de Conclusão de Curso. Os debates tiveram a participação de Giba Perez, do Globo Esporte, Luiza Gould, da Comunicação Institucional do Instituto La Salle, e Nelsinho Lima Neto, do Jornal O Globo, e mediação da aluna Juliana Sá, do curso de Jornalismo da UFF.


A mesa teve início com o tema escolha profissional. Giba contou que não pensava em fazer jornalismo, a princípio, mas sabia que queria atuar na área dos esportes. Ele chegou a cursar um período e meio de Educação Física, mas decidiu mudar de curso e se encaminhar para o jornalismo esportivo.

“Eu sou um jornalista, gosto de jornalismo, mas já entrei com a pretensão de trabalhar na área de esporte. Cheguei a passar por jornalismo de cidade, de economia, mas buscando esse caminho de chegar no esporte”, disse Giba.


Ao contrário do Giba, Luiza contou que escolheu ser jornalista no primeiro ano do Ensino Médio, por ter muita facilidade de escrever. A ex-aluna, que hoje atua no segmento de educação, disse que sempre preferiu ler, produzir e pesquisar pautas sociais. “Eu me encontrei na faculdade. Realmente, nasci para isso. Me sinto muito feliz nessa profissão”, declarou.


Assim como Giba, Nelsinho entrou no curso de Jornalismo pensando em atuar em esportes. Começou a estagiar no 2º período, no jornal Lance! Ao longo do curso e depois do estágio no jornal O Globo, mais perto do fim do curso, ele percebeu que gostava bastante de outras áreas. A paixão pela apuração e por descobrir novas histórias o levou a ser repórter da coluna do Ancelmo Góis e, mais recentemente, a escrever uma biografia não autorizada sobre o youtuber e influenciador digital Felipe Neto.


Nelsinho relembrou ainda a época de busca por estágios durante a graduação e disse que é essencial fazer e manter bons contatos. “Tenham confiança em vocês, não desistam e sempre aproveitem para fazer pontes”, acrescentou.


Sobre os muitos “nãos” que os estudantes recebem em processos seletivos de estágio, Luiza disse que o segredo é não desistir, pois o ‘sim’ um dia chega.

“A gente tem que persistir mesmo. Se é isso que a gente ama, se a gente sabe que ama, se a gente entende que, com esse fazer, a gente consegue fazer a diferença, a gente tem que persistir ali firme”, recomendou a jornalista do Instituto La Salle, que também é mestre em Mídia e Cotidiano pela UFF.


Giba ainda ressaltou que toda experiência é válida para a formação de um profissional. Ele disse que seu primeiro estágio foi em um jornal pequeno, o Primeira Notícia. A experiência o ensinou a escrever sob pressão. Ele passou também pela Band News e o Esporte Interativo. “A dica é essa: paciência. Não desista. Continue tentando, buscando oportunidades”.


Diferente de Nelsinho e Giba, Luiza quis, além de trabalhar, seguir na área acadêmica. A dissertação de mestrado, apresentada em março de 2020, está virando livro, que deve ser publicado no início de 2022. A partir do mestrado, Luiza pensa em voltar para a sala de aula, só que agora ensinando às futuras gerações de jornalistas.

“Eu entrei no mestrado com foco na pesquisa, pensando em, futuramente, fazer um concurso público. O estágio de docência foi transformador. Eu até me emociono falando, porque foi cada encontro que eu estabeleci... Eu cresci e aprendi demais em sala de aula, essa troca vou levar para toda vida”, contou, emocionando colegas e a mediadora, que chegou a ser aluna de Luiza, durante o período de estágio docente.


Relembrando os quatro anos de graduação de Jornalismo na UFF, Giba disse que a universidade foi muito importante para o crescimento pessoal dele. “Quando cheguei na UFF, eu mudei muito de cabeça. A faculdade me engrandeceu muito pessoalmente”, relembrou.

“A UFF é responsável pelo meu crescimento e amadurecimento. É o lugar que me deu as ferramentas necessárias para trabalhar com o que eu amo”, concordou Luiza.

Nelsinho lembrou que, por estar mais focado no mercado de trabalho, não se dedicou tanto à faculdade. Mesmo assim, aproveitou ao máximo todas as disciplinas.

“A UFF me formou com o pensamento crítico, foi fundamental para eu entender como funciona o jornalismo. Tirem o maior proveito dessa faculdade. Vocês têm que aproveitar demais essa oportunidade”, aconselhou Nelsinho.

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