Na terça-feira, dia 3 de dezembro, o Prêmio Controversas 2023 agitou o cenário acadêmico do curso de Jornalismo da Universidade Federal Fluminense para reconhecer o talento e a dedicação de alunos do curso na produção de reportagens paras nas categorias Telejornalismo, Rádio, Impresso/digital e Fotografia jornalística. A premiação está em sua sétima edição e teve resultados anunciados durante o 17º Controversas, com organização de alunos e professores do curso de Jornalismo.
Telejornalismo: “A vida dos porteiros: entre a hierarquia desigual e o afeto”
Da esquerda para a direita as alunas Thaina Feijó e Letícia Oliveira, a professora Larissa Morais e as alunas Yana Flávia e Clara Spínola
A equipe composta por Letícia Oliveira, Clara Espíndola, Yana Flávia, Thaina Feijó e Rafaela Verol conquistou o prêmio na categoria de Telejornalismo. Intitulada “A vida dos porteiros: entre a hierarquia desigual e o afeto”, a reportagem vencedora mostra dificuldades enfrentadas por esses profissionais no seu cotidiano profissional. A abordagem sensível e aprofundada rendeu à equipe o troféu da foquinha e elogios dos jurados, destacados pelos mestres de cerimônia Giulia Navarro e Arthur Falcão.
Os vencedores de todas as categorias ganharam também uma ecobag e livros da Eduff, que foi uma das apoiadoras do Controversas e Prêmio Controversas.
Fotografia Jornalística: dupla celebração
Na primeira foto, Bruna Ribeiro, com o professor Rômulo Normand Corrêa; na outra, Rômulo entrega o troféu a Beatriz Capela Franco. As duas ficaram empatadas em primeiro lugar na categoria Fotografia jornalística.
Nesta edição, a categoria Fotografia jornalística teve dois ensaios empatados em primeiro lugar. Beatriz Capela Franco foi reconhecida pela singularidade do ensaio “Sob as Grandes Copas”, que procurou capturar grandiosidade de árvores amazônicas, provocando uma reflexão sobre a natureza imponente do meio ambiente. Além disso, a equipe composta por Bruna Ribeiro, Laura Fernandes e Maria Clara Mangelli recebeu o prêmio pelo ensaio “Mais que uma história de pescador: vida e obstáculos dos que possuem a pesca artesanal como paixão”.
Reportagem para Rádio discute o tabagismo entre jovens
Os alunos João Pedro Boaretto, Natália Pereira, Nathália Guimarães e Samara Barbosa com a professora Helen Britto: vencedores da categoria Reportagem para Rádio
João Pedro Boaretto, Ingrid Cury, Natália Pereira, Nathália Guimarães e Samara Barbosa conquistaram os jurados com a reportagem “O tabagismo na Geração Z”, para a mídia radiofônica. O trabalho investigou os impactos do tabagismo entre os jovens da atualidade, lançando luz sobre um tema relevante e muitas vezes negligenciado pela própria juventude.
“Ganhar o Prêmio Controversas foi importante em diversos aspectos da minha vida, e não só o profissional. Foi redescobrir meu potencial e ter a certeza de que todo trabalho bem feito merece ser recompensado. Eu e meus amigos tivemos a honra de ter esse destaque ao lado de diversos outros trabalhos impecáveis e teremos para sempre o nosso troféu de foquinha rosa nos relembrando o motivo de tanto esforço e dedicação. Já profissionalmente, ter um reconhecimento como esse no currículo faz sim toda a diferença. Tenho certeza que mencionar esse prêmio nas entrevistas de emprego fez toda a diferença para hoje estar bem empregada e fazendo o que eu mais amo”, contou Nathalia Guimarães.
Impresso/Digital premia trabalhos sobre a vida de pescadores e falta de saneamento
A professora Adriana Barsotti entregou o Prêmio Controversas à aluna Francielly Barbosa: primeiro lugar na categoria mais disputada do concurso
Francielly Barbosa recebeu o prêmio na categoria Impresso/Digital pelo trabalho “Tradição resiste na Vila de Pescadores da Praia Grande”. A matéria destaca a resiliência e a riqueza cultural de uma comunidade que, apesar do dia a dia duro, persiste em preservar suas tradições.
Francielly competiu no prêmio Controversas pela segunda vez, com uma reportagem produzida para o jornal O Casarão, da UFF. Na edição 2022, ela havia sido premiada em duas categorias. “Para mim, a premiação tem um papel super importante de reconhecer os trabalhos dos alunos e, no meu caso, de me fazer entender que já faço um bom trabalho como jornalista dentro da faculdade e de ter mais confiança no que escrevo. Acredito que o prêmio também tem importância para o nosso currículo, já que o Controversas é lembrado por vários ex-alunos que agora estão no mercado e traz jurados de fora para avaliar os trabalhos”, disse a aluna.
As alunas Taís Aparecida, Lohayne Borges, Alice Arueira e Luiza Martins receberam menção honrosa do Prêmio Controvesas pelas mãos da professora Adriana Barsotti
A equipe formada por Alice Arueira, Hevertton Luna, Lohayne Borges, Luiza Martins e Taís Aparecida foi reconhecida com uma Menção Honrosa pela abordagem sensível e esclarecedora do tema “Infância sem direitos: falta de saneamento afeta a vida doméstica e escolar”. A reportagem destaca os impactos do saneamento precário na vida de crianças, além de outros problemas decorrentes da falta desse direito básico.
“Ganhar o prêmio Controversas, ainda mais na categoria mais concorrida, foi muito importante pra mim porque me fez acreditar mais no meu trabalho. Ver a reportagem que estive presente, participando de todos os processos de produção, ganhando o prêmio me fez também me lembrar de me orgulhar do que eu faço. Com a rotina corrida do dia a dia e da vida a gente se esquece de apreciar e comemorar nossos projetos e vitórias e ter um prêmio tão importante como o Controversas reconhecendo isso é um sentimento indescritível!”, disse, empolgada, a aluna Taís Aparecida.
O objetivo do projeto é justamente estimular os alunos de Jornalismo a produzirem mais e melhor, na universidade, e ajuda-los a conquistar confiança e visibilidade no mercado de trabalho.
Como destacaram os mestres de cerimônia Giulia Navarro e Arthur Falcão, o Prêmio Controversas 2023 não apenas reconheceu a excelência jornalística de alunos do curso de Jornalismo, mas também reiterou a importância de explorar temas controversos e impactantes, dando voz a histórias que muitas vezes passam despercebidas da imprensa tradicional.
댓글