Fonte: Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ)
Enquete realizada pela Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) com mais de 1,3 mil jornalistas de 77 países ao redor do mundo mostra que três em cada quatro jornalistas sofreram restrições, obstruções ou intimidação ao reportar a pandemia causada pelo novo coronavírus. A pesquisa revelou também que dois terços dos jornalistas empregados e freelancers sofreram com cortes salariais, redução de renda, perda de empregos, cancelamento de empregos ou piora de suas condições de trabalho. No Brasil, para piorar, ataques à liberdade de imprensa se intensificaram muito nesse período. Os dados, publicados na íntegra aqui (https://fenaj.org.br/liberdade-de-imprensa-e-covid-19-pesquisa-da-fij-revela-crise-na-cobertura-da-pandemia/) contribuem com a reflexão proposta na mesa de abertura do Controversas, no dia 16 de agosto, às 16h15, sobre “Pandemia e deterioração do trabalho: as armadilhas do home office e a produtividade tóxica”.
Já estão confirmados para participar o professor Julio Figueiredo, do curso de Psicologia da UFF; o jornalista Marlos Mendes, mestrando do Programa de Pós-graduação em Mídia e Cotidiano da UFF, e a também jornalista e pesquisadora Janara Nicoletti, que em 2020 recebeu o prêmio Adelmo Genro Filho, categoria doutorado, com tese na qual propõe um modelo de análise da relação entre as condições laborais dos jornalistas e a qualidade das notícias.
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