Por Arthur Falcão
A 7º edição do Prêmio Controversas de jornalismo universitário marcou um momento memorável no último dia 8 de dezembro, durante o segundo dia da XVI edição do evento Controversas, realizado no Instituto de Artes e Comunicação Social.
Na categoria de reportagem para telejornal a aluna Fátima Moraes ficou em primeiro lugar com a matéria “Acesso ao cinema no Rio de Janeiro”, relatando a importância e necessidade das salas de cinemas para diferentes classes sociais. Já no segundo lugar, Alexsandro Martins, Ana Carolina Ferreira e Juliana Palmeirim fizeram um alerta sobre a necessidade de políticas públicas para o meio ambiente com a reportagem “Ausência de preservação na Baía de Guanabara”. E, em terceiro lugar, “Médicos do mundo prestam assistência”, realizada pelas alunas Amanda Lopes, Fernanda Rebello e Maria Eduarda Joia, que divulgaram ações sociais feitas por profissionais de saúde, com o atendimento de pessoas em situação de rua, mesmo durante a pandemia.
Na categoria de fotojornalismo, Francielly Barbosa foi premiada em primeiro lugar com sua obra “Pátria amada, Brasil!”. A estudante, que venceu em duas categorias diferentes, ressaltou a surpresa que teve com o seu resultado: “Eu ainda fico meio bobinha com isso, porque nunca fui uma pessoa de acreditar muito no meu trabalho. Eu tinha acabado de entrar na faculdade, foram trabalhos que produzi no terceiro período”, contou Francielly, que prosseguiu e elogiou a importância da premiação: “O prêmio Controversas é uma forma de reconhecer o trabalho dos alunos mas também de os incentivar a fazer trabalhos bem produzidos e uma forma de reconhecimento até do nosso currículo mesmo”, ressaltou.
O segundo lugar foi para a fotografia “Abraço em tempos de pandemia”, produzida por Ana Carolina Ferreira, e o terceiro para “Tragédia de um vício sem fim”, de João Marcos Figueiredo.
Na categoria de Reportagem para veículo impresso/digital, os grandes vencedores foram Francielly Barbosa e João Pedro Pereira, com a reportagem intitulada “Entre Casas e Pessoas Abandonadas”. O segundo lugar foi conquistado por Yana Flávia, com “Viver é um risco”. Já o terceiro lugar foi mérito da equipe formada por Esther de Almeida, Raisa de Campos e Vitor Guedes, com a reportagem “Desafios da Jornada Migratória”.
“Radiojornalismo em tempos de guerra e o Repórter Esso” foi o grande vencedor da categoria Radiojornalismo, produzido pela Fernanda Vicente. A aluna do sexto período conta: "Eu gostei muito da experiência de participar do Controversas. Acho que é um prêmio que motiva muito os alunos a darem o máximo nos trabalhos acadêmicos. Às vezes alguns trabalhos incríveis que a gente faz passam despercebidos, mas com premiações assim a gente sabe que tem alguém vendo nosso esforço. Fiquei muito feliz também não só de participar, mas de ganhar o 1° lugar na premiação de radiojornalismo. Sempre gostei muito de rádio e com certeza ter um trabalho reconhecido foi muito importante para me motivar a sempre querer mais nessa profissão."
Na sequência, ficaram as reportagens “Juventude Estendida” do grupo formado por Arthur Falcão, Cassiane Cruz, João Marcos Figueiredo, Laura Furtado, Letícia Merotto e Mayra Castro, seguido de “Racismo estrutural: a questão negra na imprensa”, de Letícia Simeão e Paulo Roberto Queiroz.
O evento é um dos mais esperados do ano acadêmico de alunos do curso de Jornalismo. A professora organizadora do evento, Larissa Morais, ressaltou a importância da premiação para a UFF: “Fico super feliz em ver mais uma edição do prêmio Controversas concretizada. Como professora, percebo que a possibilidade de participar de uma premiação estimula os alunos a produzirem mais e melhores trabalhos, como ex-coordenadora de curso entendo que, nesse processo, a graduação em Jornalismo da UFF se fortalece e ganha visibilidade no mercado de trabalho".
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